"Outsiders" buscam lugar ao sol na política pernambucana
Foto: Reprodução/Instagram
Já é comum vermos, em ano eleitoral, personalidades artísticas se arriscarem no mundo político. Alguns até conseguem ter êxito no objetivo, como o humorista Tiririca, que se tornou o deputado federal mais votado do Brasil ao receber, em 2010, 1,3 milhão de votos. Aqui no Estado, nomes como os ex-jogadores Magrão, que fez história no Sport, e Kuki, ídolo do Náutico, chegaram a ser ventilados. Este ano, novos “outsiders” estão em busca de um lugar ao sol na política.
Uma delas é o jornalista Hugo Esteves, que irá tentar uma vaga na Câmara dos Vereadores do Recife. Rosto conhecido após anos trabalhando na televisão pernambucana, ele anunciou no início deste mês, nas redes sociais, a sua filiação ao PSC, partido que irá disputar a majoritária na capital pernambucana com o deputado Alberto Feitosa, que recentemente migrou para a sigla. A reportagem do VER AGORA tentou entrar em contato com Hugo Esteves, mas não tivemos as perguntas respondidas.
Quem também irá tentar na Casa de José Mariano é a cantora Sheila Toy. Dona de músicas conhecidas do imaginário pernambucano como “Tome Amor”, a cantora conversou com a reportagem e garantiu que as expectativas são as melhores possíveis para o pleito deste ano. “Eu sempre acredito que posso fazer algo pela minha cidade e a política é um caminho possível”, conta. Ela disse ainda que sempre recusava os convites para ingressar no ramo, mas que, desta vez, aceitou para tentar aprender tudo que envolve política. Perguntada sobre que bandeiras ia defender, Sheila garantiu que não há uma específica. “As que eu acredito sempre vão existir para todos os seres humanos: saúde, educação, entre outros. Não acho possível alguém defender uma só”, garante.
Outra artista conhecida no cenário do brega é a cantora Nega do Babado, que virá, este ano, como candidata a vereadora pelo PDT em Paulista, na Região Metropolitana. Moradora do bairro de Pau Amarelo há 35 anos, ela vem confiante em um sucesso nas urnas. “Eu já faço política na minha cidade. Estou segura porque sei que a minha pré-candidatura foi um pedido da população”, afirma Nega. À reportagem, ela se colocou como defensora da pauta cultural no município.
Para o cientista político Elton Gomes, com a reforma eleitoral de 2017, que pôs fim às coligações na eleição proporcional, a contribuição dos outsiders pode ajudar os partidos menores. “A presença de personalidades na política é algo até comum e geralmente é empregada pelos partidos para alavancar o alcance no pleito. É algo a se observar, já que, este ano, não existirão mais coligações”, pontua.
Até as eleições, a promessa é de vermos muitos outros nomes conhecidos se arriscando na política.
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