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Recife vai distribuir absorventes nas escolas municipais. Projeto de lei de Hélio Guabiraba vira lei hoje (09)

Por: REDAÇÃO PORTAL
Para minimizar os efeitos da pobreza menstrual, a Lei que será sancionada nesta quinta-feira prevê a distribuição gratuita de absorventes nas escolas municipais do Recife.

Foto: Divulgação

08/07/2021
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O projeto de lei nº 311/2019, de autoria do vice-presidente da Câmara Municipal do Recife, o vereador Hélio Guabiraba (PSB), que visa combater a pobreza menstrual, vai se tornar lei nesta quinta-feira (8). O projeto prevê a distribuição gratuita de absorventes nas escolas municipais do Recife. Uma luta iniciada por Hélio Guabiraba há dois anos. 

O prefeito João Campos sanciona a lei, a partir das 11h, na sede da Prefeitura do Recife com a presença do vereador Hélio Guabiraba, gestores, professores, estudantes e demais profissionais da educação. 

A distribuição de absorventes nas escolas municipais será um dos focos do novo programa da Prefeitura do Recife que será lançado nesta manhã. Esse programa, que será vinculado à Secretaria de Educação do Recife, irá contemplar uma rede de apoio nas escolas para as estudantes. 

O vereador Hélio Guabiraba comemora essa conquista inédita. “No começo da nossa luta em combate à pobreza menstrual, há dois anos, nosso projeto de lei causou muita polêmica porque pouco se discutia a pobreza menstrual no Recife. Há dois anos comecei a debater o direito das mulheres à higiene menstrual, que é uma questão de saúde pública. Foi um marcador importante porque eu trouxe à tona o fato de que algumas pessoas não têm condições de vivenciar a menstruação com saúde. Nosso mandato estava diante de um desafio: mostrar a realidade silenciosa que muitas alunas passavam pela falta de condições de comprar um item básico de higiene”, contou. 

Hélio Guabiraba ressaltou que vai continuar atento às diversas situações e necessidades que os jovens e moradores em geral das comunidades mais carentes do Recife enfrentam. “Esse foi o compromisso que eu firmei: dar vez e voz à comunidade. Muitos não acreditaram que conseguiríamos essa vitória, mas eu sempre tive certeza que era questão de tempo. João Campos é sensível às causas sociais e desde o primeiro momento se mostrou interessado com o tema e se juntou a nós nessa luta”, complementou.

A pobreza menstrual traz consequências negativas em diversos setores. Pode impactar a saúde quando pessoas que menstruam recorrem a materiais anti-higiênicos.

Também pode provocar constrangimento e estresse, além de causar evasão escolar quando as meninas deixam de ir à escola por estarem menstruadas.

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